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(BOMBA) TOP 100 DJ MAG - MARKETING PURO??

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Olá caros baladeiros e baladeiras! Nessas últimas semanas, estivemos observando a polêmica que veio à tona, após a revista/site DJ MAG publicar o Top 100 melhores DJ´s do ano de 2016. O assunto tomou conta das redes sociais, principalmente em grupos do Facebook e comentário de notícias divulgados pelo meio.


Antes de tudo, é necessário saber como os DJ´s são qualificados e os meios utilizados para este. O site DJ MAG disponibiliza um link, contendo 4 posições que serão preenchidas pelo usuário (que está previamente autenticado via Facebook ou previamente registrado no site), após o preenchimento dos 4 DJ´s ou grupos, os dados são enviados para uma base de dados, que validam os votos. Geralmente os DJ´s são votados de acordo com a sua visibilidade e popularidade no cenário da música eletrônica atual, como: eventos, tracks, participações e afeição pelo público. Sabendo-se disso não há como se discutir somente sobre qualidade do DJ nesse post, porém é possível identificar falhas no sistema, ou leves deslizes, que possam fazer com que o usuário vote mais de uma vez (múltiplas contas).

O resultado do Top 10 teve controvérsias - apenas a subida de 2 posições de Martin Garrix, que atualmente se encontra em 1° lugar - mais nada que fosse influência VISÍVEL de Marketing (ao nosso ver), porém basta caminhar um pouco mais à frente, mais precisamente na posição número 25, é que encontramos um dos pontos destacados pelos entusiastas, que seria justamente a posição do DJ Alok, o que não aparentaria uma novidade, pois ninguém desconhece a qualidade desse artista brasileiro em questão, porém ao caminhar nessa vasta lista de bons DJ´s, percebe-se que os DJ´s brasileiros tomaram o gosto dos ouvintes ao redor do mundo (isso aparentemente...). Vamos mais a fundo nessa lista, pois encontraremos mais incidências como essa. Alok estava na posição 25 (como mencionado acima), na frente de: Kygo(26) criador do hit "Firestone", Nicky Romero (29) e Steve Angello (30) que já são velhos conhecidos dos fanáticos por música eletrônica, Alok subiu da posição 44 para a posição 25, ou seja, 19 posições. Essas posições integram questões importantes que serão relatadas nos tópicos abaixo.

Mas existem outros DJ´s, o caso da incidência de Alok na lista ainda era esperado, embora sua posição atual (29) fosse um tanto quanto questionável. Olhemos um pouco acima da metade da lista, exatamente na posição 58, encontraremos mais um DJ brasileiro: Vintage Culture (Lukas Ruiz), - à qual eu particularmente nunca tinha escutado seu trabalho, pois foi uma nova entrada no ranking da revista - até ai ok, 2 DJ´s, um já conhecido e outro mais recente nesse cenário. A 3° posição dos rankings dos brasileiros, conta por fim com Felguk, na posição 67, constando como uma re-entrada no ranking do TOP 100 da revista. O interessante da re-entrada do grupo (Felguk), foi a de que em 2014 o grupo ocupava a centésima posição (100°), e atualmente o mesmo se encontra na posição 67, ou seja, 33 posições a frente, um tanto quanto estranho para DJ´s de padrão brasileiro (sendo de votação a nível mundial)... Quer um fato mais curioso ainda? Alok não tinha registro no top DJ Mag (que data desde 2004) até o ano de 2015, ano em que entrou no ranking, sendo número 44, só para vocês se situarem, Alok em 2015 estava apenas 3 posições atrás de um dos consagrados pais do gênero do Trance: Paul Van Dyk, que em 2015 ocupava a posição 41, e  atualmente ocupa a posição de número 60. Vocês não acham todas essas combinações de resultados, no mínimo estranhas? Não que os DJ´s brasileiros não tenham seus dons e méritos, pelo contrário, nós da Brasil EDM até gostamos disso, - tanto é que temos até post sobre os dj´s brasileiros que marcaram a música eletrônica de antigamente - o fato é o de que muitos ótimos dj´s também ficaram de fora dessa lista, mesmo tendo grande destaque no ano em questão, isso causa estranheza por parte dos leitores da revista, como também por grande parte de ouvintes assíduos da música eletrônica, que buscam sempre estar acompanhando as notícias do cenário atual.

Quer se chocar mais ainda? O DJ Avicii - que conquistou milhares de fans ao redor do mundo, com vários hits que certamente estão para marcar a década - está afastado do mundo da música eletrônica, fez seu último show em 28 de agosto de 2016, e mesmo assim o dj ainda continua no topo da lista, sendo o 11°. Então, como pode-se dizer que essa votação é feita apenas com base na popularidade e realização de shows?? Isso tudo é totalmente confuso e sem nexo. Clique aqui e veja a carta de Avicii para seus fãs

(TOP 100 DJS MAG - ANO DE 2015)



(TOP 100 DJS MAG - ANO DE 2014)



                                   (TOP 100 DJS MAG - ANO DE 1997 até 2011)


Veja nessa última imagem, que mostra a classificação dos 10 primeiros colocados do ano de 1997 até o ano de 2011, a posição do então citado nesse texto: Paul Van Dyk; E verifique se é possível a queda repentina do DJ nesses últimos anos, ocupando atualmente a posição 60. Bizarro e estranho, não? Isso tem muito haver com o aumento de marketing dos últimos anos: quem tem mais, ganha mais!


 Surge-se a então a pegunta: O que veio fazer os dj´s brasileiros a estarem tão bem posicionados, com relação a uma seleção dos 100 melhores dj´s do mundo? 


O tópico abaixo retrata o momento atual da música eletrônica - Marketing ou Realidade? -, vemos DJ´s batendo nessa mesma tecla incessantemente, querendo a fama forçada (que geralmente não dura) ao invés da fama conquistada (por ouvintes fiéis ao seu trabalho). Pode-se perceber que muitos artistas se manifestaram sobre isso, Steve Angello até pouco tempo, estava cabisbaixo com o rumo em que a música eletrônica vinha tomando ao redor do mundo, apenas com batidas repetitivas e com músicas extremamente comerciais.

O fato dos DJ´s brasileiros estarem em ascensão, é apenas um: popularidade; Porém popularidade, nos dias atuais, está inteiramente ligada com marketing e propaganda. Pode-se observar que não é possível um DJ brasileiro estar na frente de tantos outros DJ´s conhecidos e renomados no mundo da música eletrônica, e por mais que a atualidade afetasse constantemente a posição dos DJ´s no ranking da revista, isso não afetaria tantos outros DJ´s que estão desde 2014 apresentando um ótimo trabalho e despencando posições abaixo.

Veja os rankings de 2016, 2015, 2014, 1997 à 2011 e tire suas próprias conclusões. 


 Marketing ou Realidade? 


Não é da nossa índole julgar sem ter pleno conhecimento sobre os fatos, mais existem alguns fatores importantes que podem dar um "up" na carreira de qualquer DJ, em qualquer vertente de música nos dias de hoje: o Marketing (propaganda).

Percebe-se que muitas revistas, jornais, mídias sociais, atualmente utilizam-se do marketing com o intuito de se autopromover, isso não é diferente nessa votação da revista em questão. Onde se existe um valor atribuído, existe por trás a clientela. A revista provavelmente não deva receber nada por isso, e que isso deva ser apenas uma coincidência ou algum erro na hora de computação dos votos ou até mesmo da própria votação, contudo isso abaixa a confiança dos usuários que realmente achavam o site confiável em relação a votação dos melhores dj´s do mundo.

Com base nessa imensa fonte de dados a nós fornecidos, você pode ter ciência se esse ranking divulgado pela DJ MAG é ou não "manipulado", tendo em vista uma base concreta e verídica de informações. Resta a você decidir isso.